10 de jul. de 2011

"Eu me deixava pois, ser matéria d'Ele.

Ser matéria de Deus era a minha única bondade. E a fonte de um nascente misticismo. Não misticismo por Ele, mas pela matéria d'Ele, mas pela vida crua e cheia de prazeres: eu era uma adoradora. Aceitava a vastidão do que eu não conhecia e a ela me confiava toda, com segredos de confessionário."

C. L., em "Os desastres de Sofia.


certo e fácil: nem sempre vão dar no mesmo

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